sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que é emprego, desemprego e sua evolução do Brasil

Emprego e desemprego:

        Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham em caráter temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica. Desemprego é a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das "idades ativas" (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em qualquer tipo de atividade econômica.

Desemprego, algumas definições:

        Desemprego é a medida da parcela da força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Esse fenômeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Desemprego

        É encontrar-se sem emprego. É a disposição social da força de trabalho agravada à medida do desenvolvimento da mecanização, informatização e tecnologização dos processos de trabalho, provocando migração, trabalho informal, aumento do número de pedintes.

Fonte: http://dnadaspalavras.blogspot.com/

        Situação decorrente da inexistência total e involuntária de emprego do beneficiário com capacidade e disponibilidade para o trabalho, inscrito para emprego no centro de emprego.

Fonte:http://www.cantinhodoemprego.com/index.php/emprego/desemprego/530-proteccao-no-desemprego-conceitos.html

Tipos de desemprego:

        Desemprego estrutural: característico dos países subdesenvolvidos, ligado às particularidades intrínsecas de sua economia. Explica-se pelo excesso de mão-de-obra empregada na agricultura e atividades correlatas e pela insuficiência dos equipamentos de base que levariam à criação cumulativa de emprego.
        Desemprego tecnológico: atinge principalmente os países mais adiantados. Resulta da substituição do homem pela máquina e é representado pela maior procura de técnicos e especialistas e pela queda, em maior proporção, da procura dos trabalhos tidos como braçais.
        Desemprego conjuntural: também chamado desemprego cíclico, característico da depressão, quando os bancos retraem os créditos, desestimulando os investimentos, e o poder de compra dos assalariados cai em conseqüência da elevação de preços.
        Desemprego friccional: motivado pela mudança de emprego ou atividade dos indivíduos. É o tipo de desemprego de menor significação econômica.
        Desemprego temporário: forma de subemprego comum nas regiões agrícolas, motivado pelo caráter sazonal do trabalho em certos setores agrícolas.
        O desemprego sempre foi um dos maiores problemas do Brasil. O país nunca conseguiu atingir níveis de crescimento que atendesse à sua oferta de mão-de-obra economicamente ativa e, por isso, sempre teve um alto índice de desempregados. Essa situação provocava um grande estrago imensurável na dimensão econômico-social do país. A maior delas, o nosso mercado interno não possuía a capacidade dinâmica para contribuir no crescimento e no desenvolvimento nacional e social. Ainda por conta disso, também um alto índice de pobreza, maior número de pessoas ociosas e grande parte das pessoas sem condição de cidadania.
        Durante a década de 1980, houve uma mudança no perfil e na dinâmica do mercado de trabalho brasileiro. O crescimento da informalidade junto com a redução do emprego assalariado surgiu como duas tendências, que caracterizaram o Brasil no início dos anos 1990. O aumento da informalidade decorreu basicamente do aumento do custo de contratação de trabalhadores formais em função das novas leis trabalhistas a partir da Constituição de 1988. Como consequência, houve uma estabilização da taxa de desemprego em um patamar elevado.
        Na década de 1990, o desemprego passou a ser um problema social com taxas monstruosas no Brasil. O comportamento do mercado de trabalho nos dois mandatos do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foi marcado por novas tentativas de organização do Estado brasileiro com as políticas de estabilização macroeconômica, em particular das políticas cambial e monetária, reestruturação do Estado, além da intensificação do processo de abertura a partir de 1995.
        Em relação às políticas públicas, o enfoque passou a ser o de aumentar a qualificação do trabalhador. As políticas de emprego e renda passivas, como o pagamento do seguro desemprego, foram ampliadas no intuito de também contemplar as políticas ativas, voltadas para a promoção da atividade produtiva
e para o aumento da qualificação do trabalhador.
        Em 2000, o medo empresarial ao risco se recuperou do turbulento ambiente de incertezas no cenário mundial dos três anos anteriores. Aliado a isso, houve uma melhoria significativa do setor produtivo nacional, que possibilitou uma importante recuperação do mercado de trabalho naquele ano.
        Entre os anos de 2001 e 2002, como conseqüência de outros choques econômicos, como a crise energética, a instabilidade originada no cenário externo (crise da Argentina) e do interno (eleição presidencial), bem como do esgotamento das opções de política de um governo em fim de mandato, a taxa de desemprego voltou a subir, ficando próxima dos 10%.
        Para concluir, durante os dois mandatos do governo FHC, o desemprego tornou-se um problema social relevante a ser combatido, na tentativa se evitar a instalação do caos social.



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Última reunião de vendas do ano


Na semana que passou, dias 11, 12 e 13 de novembro, esteve reaunida toda a equipe de vendas das empresas Jorge Batista - Atacado - Floriano e Barão de Grajaú. Encontro com fornecedores, supervisores, muito trabalho é verdade mas, também, uma grande oportunidade para rever os amigos e trocar experiências. Um grande abraço a todos e até a próxima em janeiro de 2011.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Distorções no Investimento em Educação no Brasil

Estudo feito pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) mostra que o Brasil gasta 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. Esta porcentagem está abaixo da média verificada nos países que pertencem à Organizaçao, que é de 4,9%. No ranking a França é a líder, com 5,61%, seguida do México (5,12%), Estados Unidos da América (5,02%), Coreia do Sul (4,79%), Grã-Bretanha (4,66%) e Espanha (4,33%). O trabalho mostra a grande distorção existente no Brasil quanto ao uso dos recursos governamentais. Enquanto em outras nações há um equilíbrio entre os investimentos nos três níveis de ensino, aqui os dados evidenciam que o custo anual por aluno é, respectivamente, de R$ 905,00 (fundamental), R$ 950,00 (médio) e R$ 11.480,00 (superior). Nos outros países a relação de recursos aplicados entre o ensino fundamental e superior é de 1,78 a 3,20%. No Brasil a relação é de 12,68%, isto é, o aluno do ensino superior público consome mais de doze vezes do que é gasto com o de ensino fundamental.


Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1709577-distor%C3%A7%C3%B5es-investimento-em-educa%C3%A7%C3%A3o-brasil. Acessado em 16.11.2010.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Visita à Fazenda Progresso


Na última sexta-feira, dia 05 de novembro de 2010, o bloco VIII de Administração da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Campus de Floriano - Pi, esteve visitando a Fazenda Progresso em Uruçuí, Serrado Piauiense. Uma comprovoção em loco do que é e siginifica o Agronegócio.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Políticas públicas e investimentos educacionais no Brasil

        Muitos autores consideram o campo da educação como a dimensão estratégica para a construção de um novo ser social, isto é, um ser preparado para as mudanças ocorrentes na sociedade e no mundo. O que é a mais pura verdade. No entanto, a história revela que o Estado brasileiro pouco se esforçou no combate às desigualdades sociais. Historicamente, estando ao lado das elites, impedia o desenvolvimento das classes mais humildes.
        Para a maioria daqueles que realiza ou realizarão tarefas mais simples no mundo do trabalho, oferece-se uma escolarização mínima de oito séries. Para aqueles que efetuam ou possam vir a efetuar tarefas simples ou pouco mais elaboradas, a terminalidade da sua trajetória educacional é conseguida pela conclusão do ensino médio (…) Para aqueles “cidadãos de 1ª Classe” (…) ensino fundamental e ensino médio propedêutico ao ensino superior realizado majoritariamente na rede privada de ensino médio. (Neves, 1999).
        O Brasil vive um processo de dualidade muito desafiador. Estamos, nesse ano de 2010, na perspectiva de crescimento acima dos 7% e o país precisa manter um crescimento médio de pelo menos 6% ao ano para atender a uma população economicamente ativa de mais de 2 milhões de pessoas que entram no nosso mercado de trabalho todos os anos. Por outro lado, esse crescimento nos coloca à beira de um apagão de mão-de-obra por falta de qualificação a altura da demanda existente. O país sofre hoje os impactos negativos do grande descaso com a nossa educação ao longo dos tempos. É verdade que já há vários programas para melhorar a formação da nossa classe trabalhadora. Mas aí que está mais um dos muitos problemas: uma preocupação específica com o trabalho técnico. É óbvio que precisamos qualificar de forma técnica nossa força de mão-de-obra. Mas, precisamos também de políticas de educação mais direcionadas para incentivar a formação nas áreas com maior demanda. Tomemos por exemplo o caso da área de engenharia.
        Um estudo sobre a falta de engenheiros como um sério gargalo para o crescimento nacional foi manchete do jornal “Folha de São Paulo” em matéria de primeira página publicada em 14 de fevereiro de 2010. Na seção “Dinheiro”, o desdobramento da matéria “MÃO DE OBRA QUALIFICADA É NOVO GARGALO” demonstra que, em 2009, 1,7 milhão de vagas oferecidas nas agências públicas de emprego não foram preenchidas, um índice recorde. Entre as vagas ociosas, a área campeã é a Engenharia Civil, seguida da Nutrição e Farmácia. Diz a reportagem: “... A tendência é que a situação se agrave este ano, quando são esperados aumento da atividade econômica e maior oferta de emprego. A escassez de qualificação já é considerada um gargalo comparável à falta de infra-estrutura/logística e à alta carga tributária".
        A quantidade ideal de engenheiros para um país em desenvolvimento é algo como 25 para cada grupo de 100.000 habitantes – o dobro do necessário nos países mais ricos. Nesse cálculo, o Brasil está bem abaixo da média e atrás de outros países emergentes. Para piorar o quadro, o país forma engenheiros em ritmo lento demais. Eis os números:

        Essa situação é consequência da falta de visão e planejamento onde, há muito tempo, a educação era vista apenas como formadora de mão-de-obra para o mercado de trabalho. Porém, dizia-se preocupada com a formação de um trabalhador que desenvolvesse novas competências, mas para que se ter um trabalhador competente, se o trabalho é realizado de forma técnica? Isso ocorreu durante muito tempo. Porém, hoje, os profissionais melhores remunerados são justamente aqueles que têm uma maior capacidade de solucionar diferentes problemas que venham surgir no ambiente de trabalho.
        O atual governo tem procurado desenvolver políticas que possibilitem a melhoria da qualidade educacional de todo o povo. Uma delas é o ProUni - Programa Universidade para Todos foi criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005. Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao Programa. É uma das ações que vão ao encontro das metas do Plano Nacional de Educação, que prevê a presença, até o final de 2010, de pelo menos 30% da população na faixa etária de 18 a 24 anos na educação superior.
        Políticas como o ProUni são bem vindas. A questão é que precisa haver um foco necessário para atender às nossas demandas. Hoje, ela está engordando a conta de muitas universidades particulares, mas, sem foco para o que realmente o país está necessitando.
        Segundo a OAB, o Brasil chegou ao final do ano de 2007 com mais de 600 mil advogados e quase um mil (1.000) cursos jurídicos que formaram cerca de 120 mil novos bacharéis, mas somente cerca de 30% desse total com chances de aprovação no Exame de Ordem. Ainda naquele ano, dos 756.799 concludentes de nível superior no Brasil, 120.562 foram na área de Administração – 15,93%.
        Portando, o país precisa e muito de políticas públicas na área da educação. Mas, que tenham direcionamento para o atendimento daquilo que é mais urgente para promoção do nosso crescimento e desenvolvimento. Posso citar, por exemplo, áreas como matemática, química, física, biologia e outras de igual importância para que esse país dê um salto de qualidade na sua mão-de-obra, torne-se mais competitivo e capaz de crescer de forma igualmente justa e sustentável.

Dica de site: http://www.defesanet.com.br/pensamento/ioschpe.htm

Referências:

NEVES, Lucia Maria Wanderley. Educação e Política no Brasil de hoje. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1999.

http://www.defesanet.com.br/br/edu_engenheiros.htm. Acessado às 19: 50 h em 07.11.2010.

http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=6833. Acessado às 19: 50 h em 07.11.2010.

http://www.crasp.com.br/index2.asp?secao=828. Acessado às 19: 50 h em 07.11.2010.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dia de finados


O Dia de Finados não é dia de tristeza, como o é para aqueles que não tem fé, mas é um dia de saudosa recordação, confortada pela fé que nos garante que nosso relacionamento com as almas dos falecidos não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo.

Você conhece os dados estatísticos a respeito da educação no Brasil?

       Eu destaquei no artigo anterior o avanço das políticas de inclusão social desenvolvidas pelo governo Lula que, pelo menos a curto prazo, muito contribuíram para a redução da miséria em nosso país e deram ao mesmo tamanha popularidade capaz de ele fazer o seu sucessor. No mais, é muita propaganda, muita mídia para enganar o povo. Na educação, por exemplo, o quadro desenhado pelo governo não reflete a verdadeira realidade. Vamos aos números.
        O analfabetismo atinge ainda cerca de 10% dos brasileiros com 15 anos ou mais (IBGE, 2006); as matrículas no nível médio são insuficientes; o acesso ao ensino superior é restrito; e a repetência no País é alarmante. Apenas 47% dos jovens entre 15 e 17 anos cursavam o ensino médio no ano de 2006, enquanto 15,5% destes estavam fora da escola, sem ter completado esta faze educacional (IPEA, 2008).
        Para o ensino superior, dados de 2003 indicam que havia, no Brasil, apenas 213 estudantes universitários para cada grupo de 10 milhões de habitantes, taxa muito inferior à da Argentina (531/10 milhões), da Bolívia (347/10 milhões) ou do México (225/10 milhões) (IPEA, 2008). Ademais, segundo Soares (2007), a comparação internacional indica que só em Angola - país africano vitimado por guerra civil há mais de 20 anos -, o fenômeno da repetência é tão expressivo quanto no Brasil.

SANTOS, Maria Paula dos. O Estado e os problemas contemporâneos. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009, p. 75.

Reflexos das políticas de distribuição de renda e inclusão social

        Passou-se muito tempo no Brasil para se entender que somente olhando carinhosamente e, também, investindo nas classes mais necessitadas da população é que o país passaria a ter níveis econômicos e sociais mais elevados. Ou seja, o país teria crescimento econômico e social. Quem não lembra na “célebre” frase do ex-ministro Delfin Neto lá ainda no governo militar no General Figueiredo: “é preciso fazer o bolo crescer para depois parti-lo”. Esse era o pensamento dos setores mais conservadores e privilegiados da sociedade brasileira com acesso a melhores condições de vida. Isto é, algo somente para quem tinha uma certa condição econômico-financeira. Os demais deveriam continuar esperando o tão sonhado dia da benevolência dos políticos e dos mais favorecidos para então passarem a receber um pouco mais daquilo que precisavam para viverem mais dignamente. Esse foi um comportamento que perdurou no Brasil durante décadas, o que ocasionou um aumento absurdo da faixa de pobres e miseráveis e tornando o país incapaz de crescer e se desenvolver.
        Finalmente o Estado brasileiro entendeu que era necessário investir em programas de inclusão social e transferência de renda para sair daquele quadro de atraso e entrar para o mundo dos países mais evoluídos do ponto de vista econômico e social. Ora, o novo governo que assumiu o país em 2003 não inventou a roda nem descobriu o fogo, simplesmente aplicou uma ferramenta que chamamos em Administração de ¹Benchmarking. Que é simplesmente o método sistemático de procurar os melhores processos, as ideias inovadoras e os procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior. O Brasil fez exatamente o que fizeram a maioria dos países desenvolvidos no mundo atual: iniciar um processo de negociação e acordos pontuais de classe e, assim, começar a construção de uma sociedade de maior inclusão e equilíbrio social. Dessa forma, como aconteceu em boa parte do mundo contemporâneo, também o Brasil foi capaz de impor uma nova pauta política, um novo rumo e um novo ritmo de desenvolvimento ao país. Traduzindo tudo isso: o país passou a investir mais em seu mercado interno. Gente, essa foi uma das razões que fizeram os EUA tornarem-se a primeira potência mundial. Isso que fará com que a China brevemente ultrapasse os americanos e tomem esse posto. O país tem um mercado interno que ultrapassa 1,4 bilhões de habitantes, está se modernizando, até 2022 os chineses construirão 160 mil km de linhas para trem bala enquando o Brasil imagina construir pouco mais de 400 até as olimíadas de 2016 entre Rio e SP e, hoje, a maioria absoluta dos chineses com idade inferior a 25 anos falam inglês.
        Então, os vários programas de políticas e estratégias de combate a pobreza, desigualdade e exclusão social formam o grande leque de cnquistas do governo Lula que o tornou o mais aprovado pela maioria do povo brasileiro. O Brasil teve anteriormente em sua história apenas dois períodos semelhantes ao que estamos vivenciando. O período varguista, durante o qual ocorreu a consolidação do Estado nacional brasileiro e o desenvolvimentista com o reconhecimento dos direitos sociais dos trabalhadores, o período JK com os 50 anos em 5. Porém, nem o governo Vargas nem o governo JK promoveram inclusão social na proporção verificada no governo Lula. O Brasil tornou-se um país de classe média, pela primeira vez, mais de 50% da população economicamente ativa passou a fazer parte da economia formal e mais de 40 milhões de pessoas ascenderam socialmente.
        Esse fortalecimento do nosso mercado interno, onde a população de menor renda passou a ter melhores condições de vida possibilitou que também os de maior renda se beneficiassem. Os empresários puderam experimentar o efeito multiplicador da melhoria da renda dos seguimentos sociais mais pobres. Isto é, quando muitos têm poder de compra, a economia se movimenta mais rapidamente, todos ganham e o país, como um todo, cresce.
        O mais importante de tudo isso é que essas conquistas se deram de forma pacífica e hordeira. Em muitos outros países, antes de nós, houve revoluções sociais como a que está em curso hoje em nosso país. No entanto, foram conquistas consequentes de períodos de depressão econômica e enfrentamentos sangrentos e prolongados para que as transformações ocorressem.
        Para concluir, é importante destacar que estamos abordando a questão dos avanços sociais no Brasil e discutindo políticas atuais de distribuição de renda e inclusão social. Esse é o grande legado do governo Lula. No mais, o país ainda continua muito a quem do que deve ser um verdadeiro país desenvolvido. Mantemos, ainda, uma das maiores taxas de desigualdade social do mundo, nossa educação deixa muito a desejar, a saúde está precária e a sociedade brasileira vive apavorada pela violência. Esses problemas passam ser o maior desafio do próximo governo.

¹http://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmarking