sexta-feira, 13 de maio de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Contexto brasileiro atual

Durante a ditadura militar, o Brasil teve um grande período de estruturação industrial, na tentativa de atender a uma demanda interna crescente, sair da estratégia econômica da substituição das importações e também se inserir definitivamente no cenário econômico mundial como um país em desenvolvimento. Foi um período de forte repressão política com total ausência de democracia, proibições diversas, como, por exemplo, o livre direito de expressão.

Em 1984, os militares, depois de vinte anos, deixam o poder para um governo civil. A eleição de Tancredo Neves de forma indireta, por um colégio eleitoral, representou a grande nova esperança para toda uma nação que tanto desejava um país livre e democrático. Esse tempo chegou. Porém, o país não havia se preparado a altura e de forma capaz para atender a uma nova realidade de demanda econômica e social. Não tínhamos uma capacidade produtiva para atender à nova onda de consumo. Entramos, portanto, na era da especulação onde eram mínimas as iniciativas para a produtividade, para o empreendedorismo e maior eram as tentações ilusórias a se investir em fundos financeiros. Foi o tempo dos “open e overs” da vida. Durante esse período, no campo político, o povo brasileiro vivia a alegria eufórica de poder participar dos processos eleitorais em todas as esferas. No campo econômico, sucessivos planos fracassavam, um atrás do outro.

Finalmente em 1994, o governo Itamar Franco, através do seu ministro da economia Fernando Henrique Cardoso, lança o plano real que debelou a inflação, estabilizou a economia, acabando com a especulação e incentivando o empreendedorismo e à produtividade. Em função do sucesso do plano real, Fernando Henrique foi eleito Presidente da República e teve como maior missão o desafio de modernizar o país e prepará-lo para o século vinte e um. Fernando Henrique Cardoso foi presidente por dois mandatos consecutivos (de 1995 a 1998 e de 1999 a 2002). Suas principais marcas foram a consolidação do Plano Real, a introdução do programas de transferência de renda como o Bolsa Escola, além de profundas reformas econômicas que produzem efeitos positivos até os dias de hoje. O governo FHC teve pulso firme para impedir que o Brasil quebrasse, como aconteceu com a Argentina, consolidou a estabilização da economia, derrotou a inflação e melhorou áreas de infra-estrutura do país com as privatizações, em especial o setor de telecomunicações, que recebeu investimentos de aproximadamente 135 bilhões de reais e se modernizou rapidamente nas mãos da iniciativa privada fazendo com que uma linha telefônica deixasse de ser um artigo de luxo, como era até os anos 90.

Em 2002, a eleição do sindicalista Luís Inácio Lula da Silva representou um marco para a história política do Brasil. Lula, também, governou o Brasil por dois mandatos consecutivos de 2003 a 2006 e de 2007 a 2010. O seu governo caracterizou-se pela baixa inflação, redução do desemprego e constantes recordes da balança comercial. Promoveu o incentivo às exportações, à diversificação dos investimentos feitos pelo BNDES, estimulou o micro-crédito e ampliou os investimentos na agricultura familiar através do PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar). Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística, em 2005 e o maior crescimento real do salário mínimo, resultando na recuperação do poder de compra dessa parte da população. Também houve o refortalecimento da Petrobras, que culminou com o renascimento da indústria naval brasileira, que em 2009 passou a ser a sexta maior do mundo.

Temos, hoje, um país moderno, sob a dimensão tecnológica, atrativo para o grande capital especulativo graças a nossa taxa de juros, a maior do planeta, dotado de um parque industrial invejável e, cada vez mais, preparado para enfrentar os grandes desafios da globalização. Porém, ainda continuamos sendo um grande país de grandes contrastes. Inadimissível, diante da nossa situação econômica, sermos um país classificado em 57º lugar conforme o Pizza 2010 (levando em conta as escolas públicas e particulares juntas. Se separar...); índices de violência cada vez mais elevados; total fracasso da nossa segurança pública, falência múltipla da nossa saúde pública; sistema prisional totalmente falido, etc. Tudo isso sem falar do pior de todos os males que nos afligem: a corrupção. É preciso dissociar o Brasil econômico do país carente de desenvolvimento social. Haja vista a China, segunda potência econômica mundial que ocupa o 89º lugar nesse aspecto. Economicamente, estamos indo bem. Socialmente, infelizmente, ainda continuamos sendo um país muito atrasado. Entre os sete maiores países latino-americanos, que somam 80% da população da América Latina e Caribe, o poder de compra da renda per capta do Brasil é inferior ao do Chile, Argentina, Venezuela, México, e Colômbia (apenas superior ao do Peru). O gasto total em saúde no Brasil por habitante é também um dos mais baixos entre os países citados, menor que a metade do gasto da Argentina e do Chile. O Brasil, além da baixa renda e do baixo gasto total em saúde por habitante, destaca-se ainda como um dos países com pior distribuição de renda no mundo.

O Brasil vive um grave processo de despolitização da sociedade e de desmobilização dos movimentos sociais. A população empobrecida, animada pelo auxílio assistencial que está recebendo, vê no governo seu salvador. Algumas centrais sindicais, outrora combativas, foram cooptadas pelo governo (cargos, recursos); alguns setores de movimentos sociais, críticos a esse modelo, receiam criticar o governo para não reforçar a campanha de setores da direita, também interessados em enfraquecer o governo. E o governo desenvolve uma bem sucedida campanha de propaganda para se afirmar como defensor dos pobres, ao mesmo tempo em que defende efetivamente os interesses dos “banqueiros, usineiros e empreiteiros”. O resultado é a desarticulação e a divisão em parte dos movimentos.

O Estado de bem estar social que garanta minimamente a dignidade de que o povo brasileiro tanto necessita como saúde, educação, moradia, segurança, transporte, etc, ou seja, políticas de interesse público com qualidade, somente poderá acontecer se o país, ou melhor, os políticos, nossos representantes, tiverem a vergonha e a coragem de fazerem as reformas cruciais para as verdadeiras transformações: a reforma política, a mãe de todas as reformas; a reforma tributária, pois não se justifica um país onde os pobres pagam mais impostos que os ricos; a reforma da previdência; a reforma penal e outras igualmente necessárias para tornar o Brasil um país justo e solidário e assim, finalmente, deixar de ser o país do futuro para se tornar o PAÍS do presente. Essas ações somente acontecerão com a iniciativa e a força do governo envolvendo a sociedade organizada. Do contrário, continuaremos sendo o país do engodo, da esperteza, do marketing, da mentira, da omissão (agora voltando a ser o país do assistencialismo), da falta da construção do conhecimento e da venda absurda de facilidades para uma vida difícil.

Para, verdadeiramente, ser um país de todos, o Brail precisa deixar de ser o país de uns.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Comunicação e Hierarquia nas Organizações

A forma como as pessoas se comunicam e, por conseguinte, como lidam internamente com a comunicação de modo a obter uma cultura favorável aos objetivos almejados pela organização é uma das questões mais importantes para as empresas, hoje, em todo o mundo. Assim, entender como a comunicação se processa dentro das organizações é uma das condições fundamentais para se chegar às raízes de problemas que podem interferir nos resultados e exigir mudanças e transformações. Por isso, é importante trabalhar na comunicação, com abertura de canais, conscientização e engajamento dos funcionários numa mesma diretriz empresarial para que se possa criar uma cultura de delegação de responsabilidades e autoridade às pessoas, as quais devem sentir-se parte integrante dos processos de mudanças. Sem nenhuma dúvida, constata-se que a comunicação é importante para o acompanhamento e avaliação de resultados obtidos na organização como um todo. Envolver as pessoas, por sua vez, implica compartilhamento dos sentimentos de missão, capacidade de agregar valor e de contribuir para o sucesso da empresa. 
        O desafio maior dos gestores é tornar as empresas mais competitivas e sobreviver no mercado globalizado. A exigência da promoção de mudanças estratégicas reconfigura o papel da comunicação empresarial. Hoje, não se pode imaginar uma empresa que se pretenda líder de mercado e que volte as costas para o trabalho de comunicação. Na verdade, a comunicação é conceituada como o processo complexo através do qual as pessoas tentam compartilhar significados através de mensagens simbólicas. A comunicação constitui um dos elementos essenciais no processo de criação, transmissão e formalização do universo simbólico de uma organização.
        Hierarquia é a autoridade que um superior tem sobre um subordinado e se desenvolve do topo para a base da organização. Essa cadeia é resultante do princípio de comando e deve ser usada como canal de comunicação e de tomada de decisão.A hierarquia ganhou ênfase com a burocracia que defendia um sistema capaz de indicar, aos olhos de todos, aqueles que detêm o poder. Daí surge a tendência à utilização intensiva de símbolos ou sinais de status para demonstrar a posição hierárquica, como o uniforme, localização da sala, do banheiro, do estacionamento, do refeitório, tipo de mesa etc.
        A estrutura hierárquica nas organizações foi formulada apartir dos traços hierárquicos da Igreja Católica e das organizações militares. Com a teoria clássica da administração, ela ganhou mais peso no entendimento de que formava a base da organização formal e seria através das linhas de comando e de comunicação que a organização deveria funcionar. Observa-se, portanto, que ao se projetar essa organização altamente formal, esta estava se encaminhando a tornar-se uma grande máquina. Não obstante ela tenha sido idealizada para atender a uma nova concepção de trabalho advinda da Revolução Industrial, sua influência está presente em muitas organizações ditas modernas e sua utilização ainda é muito difundida. Entretanto, constantes movimentos administrativos, principalmente a partir do século XX, vêm questionando a hierarquização das organizações, propondo novas configurações, tanto administrativas quanto da estrutura organizacional, propriamente dita. Das novas tecnologias de gestão organizacional, destaca-se o empowerment como forma de minimizar a questão hierárquica nas organizações.
        A hierarquia ganhou ênfase com a burocracia que defendia um sistema capaz de indicar, aos olhos de todos, aqueles que detêm o poder. Daí surge a tendência à utilização intensiva de símbolos ou sinais de status para demonstrar a posição hierárquica, como o uniforme, localização da sala, do banheiro, do estacionamento, do refeitório, tipo de mesa etc.
        A hierarquia é a negação da autonomia, liberdade, espontaneidade, criatividade, dignidade e independência. Ela faz as pessoas procurarem orientação ou aprovação em quem se encontra em posição superior, a fim de não errar, promovendo por isso a rigidez e a timidez. As pessoas ficam com medo de transmitir más notícias ou sugestões de aprimoramento para cima, porque isso pode significar que o chefe deveria ter pensado nas inovações mas não o fez. Por isso, subir na hierarquia poderia depender muito mais de habilidade do que de talento.
        Esse modelo começou a sucumbir apartir do momento em que as empresas procuraram adotar sistemas mais enxutos, menos complexos, com menos cadeia de comando e onde as pessoas poderiam transitar bem mais à vontade numa organização com menos níveis hierárquicos expondo suas críticas e sugestões para uma melhor eficiência dos trabalhos, principalmente pela maior rapidez nas tomadas de decisões. Surge, então, uma novo modelo de gestão onde a capacidade e a responsabilidade pela solução dos problemas passa a ser tarefa de todos: o empowerment.
        O empowerment surgiu como criação ou fortalecimento do poder decisório nas mãos das pessoas da organização. Com o desenvolvimento da tecnologia, portanto, foi concedido às pessoas a oportunidade de participarem ativamente do processo de tomada de decisão (e, também, decidirem).
        Assim, pode-se concluir que empowerment é dar poder e responsabilidade para o funcionário desempenhar determinada tarefa, vinculando-se o seu uso a metas bem definidas e a constantes avaliações. Envolve autonomia com limites e almeja-se como efeitos, produtividade, autoconfiança e auto-estima, além do atendimento dos clientes, substituindo-se a hierarquia tradicional por equipes autogerenciadas capazes de produzirem melhores resultados.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aspectos do processo de mudança organizacional no setor público

        É absolutamente inconcebível uma Gestão Pública com práticas atrasadas, nos moldes do século XX, mecanicista e avessa à mudança. Ela precisa avançar no processo de renovação, saindo da aprendizagem em circuito simples onde se procurava apenas corrigir os erros para uma nova aprendizagem em circuito duplo onde há um esforço de reflexão que influencia e demanda novas ações e práticas gerenciais.
        Hoje, o mundo globalizado exige organizações enxutas, eficientes e competitivas. Há, portanto, uma necessidade premente por uma implementação de um processo de renovação e melhoria constante nas empresas. Nesse contexto, a gestão pública, também, está sob forte pressão por mudança com vistas ao alcance de maior capacidade competitiva e aumento da eficiência, implicando mudanças organizacionais que possibilitem agilidade e diminuição da complexidade burocrática na implantação de novas estratégias. Ou seja, a nova Gestão Pública deve desenvolver-se competitivamente e atuar sob metas e objetivos na busca por produtividade e melhores resultados.
        Não há mais espaço para aquela Gestão Pública repetitiva e rotineira, sem novidade e sem perspectivas de renovação, que não respeita o cliente, o contribuinte e não dá satisfação à sociedade. Urge, de forma extrema e necessária, a implementação de uma nova Administração Pública que valorize e promova o servidor público, o contribuinte que é quem banca todo o setor público, que seja dotada pela capacidade, ética e transparência e seja eficaz.
        Para isso, é importante e necessário considerar alguns aspectos:
Comportamento humano: as pessoas formam o conjunto maior de valor de uma organização. É através delas que as organizações se realizam.
Continuidade e descontinuidade administrativa: coragem e atitude para continuar com o que gera resultado e eliminar o que gera desperdício.
Flexibilização e adaptação permanente: conhecimento e uso dos limites e condição de adequação aos novos processos.
Reformulação da estrutura organizacional: a eficiência da gestão pública resulta da qualidade do desenho das instituições, bem como da atuação da administração, ao nível da delegação de poderes, das regras de financiamento, dos incentivos, etc.
Sair definitivamente da Administração Patrimonialista para a Gerencialista: a gestão pública brasileira é historicamente caracterizada por uma administração patrimonialista, modelo que presume o paternalismo, o nepotismo e o empreguismo, não fazendo distinção entre as esferas de atividade pública e privada. É preciso mudar e já.
Migrar da gestão baseada na rotina para a gestão baseada na mudança: a administração mecânica e repetitiva deve dar lugar a uma Gestão Dinâmica, aberta, democrática e participativa.
Processo de melhoria contínua: o aprendizado contínuo é ferramenta relevante das empresas competitivas. Treinamento e capacitação permanentes são importantes para a maximização de resultados
A tecnologia: o catalisador das transformações, modernidade e economia de tempo e recursos.
Desenvolvimento de lideranças: as organizações não aceitam mais os chefes. Elas precisam de líderes para tomar frente nas ações e alcançar grandes conquistas.
Mudar da Administração para a Gestão Pública: pressupõe prestar atenção aos circuitos de tomada de decisões. A nova gestão pública consiste em adequar os meios de intervenção pública aos fins previstos. Gerir implica a busca da eficiência na aplicação dos recursos públicos.

A evolução da Adm. Pública e os novos desafios

        A evolução da administração pública em nosso país passou por três modelos diferentes: a administração patrimonialista, a administração burocrática e a administração gerencial. Essas modalidades surgiram sucessivamente ao longo do tempo, não significando, porém, que alguma delas tenha sido definitivamente abandonada.
        Na administração pública patrimonialista, o aparelho do Estado é a extensão do próprio poder do governante e os seus funcionários são considerados como membros da nobreza. O patrimônio do Estado confunde-se com o patrimônio do soberano e a corrupção e o nepotismo são características marcantes a esse tipo de administração.
        A administração pública burocrática surge para combater a corrupção e o nepotismo do modelo anterior. São princípios típicos deste tipo de administração: a impessoalidade, o formalismo, a hierarquia funcional, a ideia de carreira pública e a profissionalização do servidor, somando a tudo isso, a ideia de poder racional-legal. Porém, a administração burocrática, transforma o controle a ela inerente em um verdadeiro fim do Estado e não um simples meio para atingir seus objetivos. Volta-se para si mesmo, perdendo a noção de sua missão básica, que é servir à sociedade. Torna-se ineficiente, auto-referente e incapaz de atender adequadamente aos anseios dos cidadãos.
        A administração pública gerencial apresenta-se como solução para estes problemas da burocracia. Prioriza-se a eficiência da Administração, o aumento da qualidade dos serviços e a redução dos custos. Busca-se desenvolver uma cultura gerencial nas organizações, com ênfase nos resultados e aumentar a governança do Estado, isto é, a sua capacidade de gerenciar com efetividade e eficiência. O cidadão passa a ser visto com outros olhos, tornando-se peça essencial para o correto desempenho da atividade pública, por ser considerado seu principal beneficiário, o cliente dos serviços prestados pelo Estado. É um novo modelo de gestão baseado no modelo da iniciativa privada.
        A administração gerencial constitui um avanço, mas sem romper em definitivo com a administração burocrática, pois não nega todos os seus métodos e princípios. Na verdade, o gerencialismo apóia-se na burocracia, conservando seus preceitos básicos, como a admissão de pessoal segundo critérios rígidos, a meritocracia na carreira pública, as avaliações de desempenho, o aperfeiçoamento profissional e um sistema de remuneração estruturado. A diferença reside na maneira como é feito o controle, que passa a concentrar-se nos resultados, não mais nos processos em si, procurando-se, ainda, garantir a autonomia do servidor para atingir tais resultados, que serão verificados posteriormente. Assim, o modelo gerencial na Administração Pública vem cada vez mais se consolidando, com a mudança de estruturas organizacionais, o estabelecimento de metas a alcançar, a redução da máquina estatal, a descentralização dos serviços públicos, a criação das agências reguladoras para zelar pela adequada prestação dos serviços, etc. O novo modelo propõe-se a promover o aumento da qualidade e da eficiência dos serviços oferecidos pelo Poder Público aos seus clientes: os cidadãos. Para isso, é extremamente importante e imprescindível efetuar as reformas, ainda necessárias, e encarar muitos desafios, como por exemplo:

Descentralização política e administrativa: criar redes para partilhar e aprender, com os colegas, os    parceiros e os cidadãos, para acolher as estruturas da sociedade civil, para tornar a Administração Pública  mais aberta, transparente e inovadora.
Redução de níveis hierárquicos: desenvolver processos de mudanças que atenda não somente aos aspectos tecnológicos, mas, sobretudo, aos aspectos organizacionais, humanos e culturais.
Simplificação: emagrecer as estruturas, eliminar concorrências estruturais, criar organizações autônomas, externalizar serviços e funções.
Flexibilidade organizacional: através de flexibilidade na gestão, com novas formas de planejamento orçamental e de atividades, de controle e atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Confiança: elevado nível de participação dos colaboradores e dos cidadãos na gestão da organização, criando uma cultura de inovação e de envolvimento.
Eficiência: fazer o que precisa ser feito com o máximo de qualidade, ao menor custo possível. Não se trata de redução de custo a qualquer custo, mas de obter a melhor relação entre a qualidade do serviço e a qualidade do gasto.
Gestão por resultados: desenvolver as competências a partir dos resultados obtidos e fixar novas metas ambiciosas.
Orientação para o cidadão: facilitar a vida aos cidadãos, introduzindo novos mecanismos de prestação de serviços e eliminando procedimentos redundantes ou inúteis e criar uma visão clara, cativante com o objetivo de servir as pessoas.
Qualidade: conhecer as expectativas dos cidadãos relativamente aos serviços públicos e divulgar os parâmetros de qualidade que a organização pública se propõe assegurar, promover a participação direta do cidadão por meio de pesquisas de satisfação, ouvidorias, conselhos e comitês.
Planejamento estratégico: desenvolver um leque de estratégias arrojadas, capaz de concretizar a visão e elaborar um plano estratégico afetivo como, por exemplo, celebrar parcerias público-privadas, racionalizar recursos humanos.
Produtividade: capacidade de fazer mais em menos tempo e de forma mais eficiente. Não há dúvida que esse é um tema amplo, indicando diversos fatores que podem melhorar a produção do setor público, mas sua essência pode ser vista sob dois pontos de vista: a produtividade individual e a coletiva.
Profissionalização: com sistemas de remuneração ligados ao desempenho, o recrutamento de pessoas qualificadas e o desenvolvimento permanente de competências dos colaboradores.
Avaliação: constantemente, avaliar, mensurar para melhorar, aumentando a eficácia das políticas públicas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

F E L I Z   2 0 1 1

Há um tempo em nossas vidas que é preciso parar,
refletir no caminho percorrido,
avaliar os resultados
e planejar as estratégias para o futuro.
É claro que um desses tempos oportunos
é esse em que estamos, final de ano.
Tempo de se renovar as esperanças
e crer que a intensidade do brilho
que não fomos no ano que termina
pode ser ultrapassada durante o ano novo.
Nossa capacidade transcende o nosso imaginável.
Nascemos para brilhar, vencer e sermos felizes.
Que o ano novo traga além de muita saúde,
paz e muitas vitórias para você e sua família.

F E L I Z   A N O   N O V O