Hoje, vivemos o mundo da competitividade. Nesse mundo não se admite mais a adoção de práticas que não tenham comprometimento e ações responsáveis e que cumpram os preceitos morais, fiscais e legais estabelecidos por lei. Na era da gestão pública gerencialista, os resultados do setor público, inspirados na iniciativa privada, devem buscar resultados que atendam aos grandes anseios e demandas da sociedade e que permitam à Administração Pública atingir melhores níveis de excelência e melhores resultados. Para isso, é preciso estabelecer metas e objetivos e tornar o servidor público mais envolvido e comprometido com esses propósitos. E aí, é claro que nesse contexto, entra uma das mais importantes ferramentas da Gestão moderna: O Planejamento Estratégico. Ora, pois se somente o ciclo do Planejamento, o chamado PDCA, planejar, fazer, avaliar e controlar, uma das principais ferramentas utilizadas para manutenção e melhoria da qualidade, já era fundamental para uma gestão eficiente, o Planejamento estratégico veio para dar a todas as empresas, sejam públicas ou privadas, a condição de capacidade competitiva. Portanto, o Planejamento Estratégico, obviamente se bem utilizado, é a ferramenta para a competitividade. É o instrumento principal que vai permitir uma condição melhor de existência da entidade, que vai criar vantagem competitiva e que vai fazê-la capaz de vencer dificuldades e chegar a um melhor nível de crescimento e desenvolvimento.
Competitividade é sobrevivência e empresa competitiva, portanto, é aquela em que suas condições internas e externas proporcionam-lhe meios de sobrevivência e desenvolvimento. Ou seja, deverá ter conhecimento sobre um conjunto de variáveis que indicam sua:
• Situação mercadológica: participação de mercado, vantagens/desvantagens competitivas de seus produtos;
• Situação social: imagem, responsabilidade social, ambiental e empregabilidade;
• Situação econômica/financeira e patrimonial: capacidade de geração de riquezas, estrutura de capital e estrutura e composição de seus ativos, passivos e patrimônio líquido, valor da empresa.
O mundo da competitividade é o mundo das estratégias. Por isso, o trabalho de elaboração das estratégias para uma empresa pública ou privada deve levar em consideração a capacidade que ela possui de adaptação a tudo o que acontece a sua volta. As respostas que devem ser dadas, de forma imediata, às transformações externas vão depender da criatividade, do dinamismo e da otimização dos recursos internos, objetivando o aprimoramento de sua posição competitiva.
Infelizmente, muitos gestores públicos, ainda atuam na forma, ultrapassada, da Administração Patrimonialista, que foi caracterizada pelo regime autoritário, marcada pelo poder nas mãos de poucos onde os cargos, o dinheiro público, eram utilizados como patrimônio particular dos governantes, não havendo diferenciação entre a coisa pública e os bens e direitos particulares, originando daí a corrupção, o nepotismo e o abuso de poder. Esse modelo ainda existe Floriano/Brasil afora. Agora, é necessário entender que a Administração moderna, pública ou privada, precisa, para ser bem sucedida, trabalhar com formas de desenvolver e manter uma viabilidade entre os objetivos organizacionais, os recursos e as oportunidades de mercado em constante mutação e ter como meta principal a configuração e reconfiguração de suas atividades e seus produtos/serviços de forma que eles combinem resultados e perpetuação. Isto é, precisam trabalhar com Planejamento Estratégico.
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