quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

F E L I Z   2 0 1 1

Há um tempo em nossas vidas que é preciso parar,
refletir no caminho percorrido,
avaliar os resultados
e planejar as estratégias para o futuro.
É claro que um desses tempos oportunos
é esse em que estamos, final de ano.
Tempo de se renovar as esperanças
e crer que a intensidade do brilho
que não fomos no ano que termina
pode ser ultrapassada durante o ano novo.
Nossa capacidade transcende o nosso imaginável.
Nascemos para brilhar, vencer e sermos felizes.
Que o ano novo traga além de muita saúde,
paz e muitas vitórias para você e sua família.

F E L I Z   A N O   N O V O

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O poder do Natal

        Eu adoro o Natal. É um tempo maravilhoso, encantador, mágico e especial. Há pessoas que gostam mais do carnaval, da semana santa, das festas juninas... Mas, eu prefiro o Natal. Eu não vejo em nenhum outro tempo essa imensa capacidade que as pessoas adquirem para perdoar, aproximarem-se e amar mais umas às outras. Esse é o encanto do Natal, esse poder transformador que faz o ser humano voltar a lembrar da sua grande capacidade de amar. Principalmente quando acolhemos em nossos lares e em nossos corações, esse Ser pequenino possuído de amor sem fim que vem fazer-se presente no meio de nós para nos relembrar do seu exemplo de amor pela humanidade: Jesus Salvador. É da luz do menino Jesus que precisamos cada vez mais para guiar o rumo de nossas vidas. Eu vejo pessoas se abraçando, se confraternizando, trocando presentes e, por instantes, esquecendo-se de tantas pragas que minam e enfraquecem a humanidade como a fome, a violência, a corrupção, a intransigência, a intolerância, o preconceito e tantas outras. Justamente porque nesse período, o amor contamina as pessoas, as famílias e então a verdadeira paz acontece. A paz do perdão, da reconciliação, da partilha, do carinho, da fraternidade e do amor. Ah se todo dia fosse Natal! Seria maravilhoso porque, talvez assim, as pessoas não teriam tempo para a ganância, para o ódio, para a violência, para vingança..., para a maldade. Mas o Natal é somente um dia ou um período do ano. Por isso, é preciso nos abastecermos mais do amor divino e aproveitarmos esse tempo maravilhoso para amarmos com todo vigor dos nossos corações e vivermos com felicidade essa bendita alegria. E assim, revigorarmos nossa energia e nossa capacidade de continuar amando durante todo o ano novo que se aproxima.

Um feliz e santo Natal para você e toda sua família.

E que a luz do menino Jesus brilhe intensamente para todos durante todo o ano de 2011.

Adm. Esp. José Lemos
CRA – PI 1525
89 9921-4087
       

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Eficiência X Eficácia

Estamos diante do dilema: Eficiência versus Eficácia.

        Na Administração, existem dois conceitos que são considerados iguais para a maioria das pessoas, mas que possuem significados completamente distintos: eficiência e eficácia. É através dessas definições que podemos concluir se uma determinada organização está desempenhando seu papel com sucesso ou se há algo que deve ser transformado. A eficiência é a capacidade do administrador de obter bons produtos (produtividade, desempenho, etc.) utilizando a menor quantidade de recursos (tempo, mão-de-obra, material, etc.) possíveis; ou mais produtos utilizando a mesma quantidade de recursos. Um gerente eficiente é aquele que realiza uma tarefa da melhor forma possível. Já a eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo. É escolher os melhores meios e produzir um produto adequado ao mercado. A eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita, enquanto a eficácia se refere ao resultado da mesma.

Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/eficiencia-e-eficacia-conceitos-distintos-porem-interligados/11978/ Acesso em 20.12.2010.

        A empresa Noconforto Ltda planeja aumentar ainda mais suas vendas em 2011. Ela faturou em 2009 R$180.000,00 e fechará 2010 com uma venda total de 220.000,00 com um crescimento, portanto, de 12.3%. Para 2011, a meta é superar 2010 com um crescimento em 20% o que daria à empresa um faturamento acima de R$260 mil reais. Do ponto de vista da pretensão, ótimo, o pensamento deve ser realmente assim: com metas e objetivos mais audaciosos. Do ponto de vista do planejamento, poderíamos até concordar com tudo isso não fosse a falta de um componente fundamental ao planejamento que é a estratégia. Não fosse a falta de que, mesmo? Vamos aprofundar nossa análise.
        Em 2009, a empresa tinha dois vendedores; em 2010, contratou mais um. E para 2011, planeja contratar mais dois. Logo, imagina seu gerente, assim, poderá realmente atingir a meta estipulada. Isso significa que a empresa também deverá comprar mais um outro veículo para fazer as entregas, já que as vendas aumentarão. Ora, isso é muito bom, a empresa estará gerando mais oportunidades de trabalho e mais pessoas serão contratadas. Mas, também, estará aumentando seus custos com mais salários e encargos sociais. Assim, isso realmente seria muito bom, não fosse mesmo a falta de que? Ah... da tal da estratégia. Bem, então vamos a ela.
        O que a empresa, primeiramente, deveria fazer era um levantamento das reais condições de venda de sua equipe: saber do potencial da mesma, da qualidade e do interesse de seus componentes, do percentual de produtividade, se a capacidade produtiva está sendo explorada no limite e, se ainda isso não aconteceu, identificar as razões, os possíveis problemas e desenvolver, de forma estratégica, políticas e ações que estimulem, que motivem e animem a equipe a se empenhar mais na busca de melhores resultados. Por exemplo:

Saúde: auxílio doença, assistência médica, assistência psiquiátrica e psicológica, cobertura para tratamentos de dependências química (droga/alcoolismo), homeopatia, infertilidade, terapia, check-up, plano médico com livre escolha, plano com cobertura também para agregados e aposentados, assistência ou consultório odontológico, cobertura para aparelhos ortodônticos, ambulatório, desconto na compra de medicamentos e entrega no local de trabalho, programas de alongamento e relaxamento para atendentes, ginástica laboral durante o expediente, academia e spa para executivos.

Alimentação: tíquete, vale-supermercado, café da manhã grátis, lanchonete na empresa, refeições coletivas, cardápios diferenciados para funcionários que tem problemas como diabetes, colesterol e hipertensão.

Educação e Desenvolvimento: seguro educação, bolsas de estudo, cursos de idiomas, instrução dos filhos, ensino supletivo, reembolso para cursos de graduação, pós graduação e MBA, grande oferta de treinamento, inclusive à distância (via CD-ROM), oportunidades de estágio e carreira em outras unidades do grupo, biblioteca, videoteca, palestras variadas: planejamento familiar, orçamento doméstico, segurança no trabalho, apoio pré-aposentadoria, etc.

Carreira: política de promoção com base em avaliação de desempenho para todos os funcionários, prioridade ao recrutamento interno, aconselhamento de carreira, grandes oportunidades de carreira para mulheres, programas de trainees.

Formas de Remuneração e Auxílios: remuneração por competências e habilidade, remuneração variável, participação nos lucros e resultados (salários extras), 14º salário, programa de reconhecimento, previdência privada, seguro de vida, adicional por tempo de casa, concessão de opção de ações para todos os funcionários (stock options), ajuda no aluguel (em caso de transferência), empréstimo para aquisição de casa própria, financiamento para aquisição de automóvel, carro com despesas pagas, estacionamento, transporte da empresa (ônibus), venda de produtos fabricados pela empresa com desconto, auxílio para pais de filhos excepcionais, auxílio para compra de material escolar e assistência jurídica.

Integração e lazer: clima de camaradagem no ambiente de trabalho, incentivo a participação dos funcionários em projetos filantrópicos, forte política de recepção e integração aos novos colaboradores, clube, colônia de férias, área de lazer na empresa com sala de jogos, leitura e ginástica, atividades de recreação para os filhos de funcionários, promoção de festas Juninas e de Natal.

Comunicação Interna: segurança e confiança na gestão, sinergia entre chefes e subordinados, avaliação 360 graus para todos os funcionários, política de portas abertas, valorização das sugestões dos funcionários, linha direta e ouvidoria para reclamações, número reduzido de salas fechadas, pesquisa de clima periódica para medir a satisfação dos funcionários, clareza e abertura na comunicação interna, política formal de não demissões, entrevista com potenciais pares de trabalho no processo de seleção, ambiente de trabalho onde as pessoas sintam-se livres para participar, criar e ter iniciativa.

Outras práticas: horário flexível de trabalho, jornada reduzida no verão, possibilidade de trabalho em locais remotos (casa, cliente, etc), informalidade nos trajes, licença não remunerada para projetos pessoais, berçário, creche, sala de aleitamento para mães, loja de conveniência e outros serviços dentro da empresa (videolocadora, salão de beleza, etc).

        Então, finalmente, chegamos à conclusão da questão inicial da nossa discussão: o dilema eficiência X eficácia. Assim, concluímos que planejamento de crescimento não se faz apenas com propósitos e estabelecimento de metas. Faz-se, acima de tudo, com estratégia: avaliação do potencial e das necessidades das equipes da organização, do atendimento dessas necessidades e políticas de benefícios que não somente mantenham os talentos que a empresa tem como também, possam atrair talentos de fora para, assim, torná-la mais competitiva.
        Vender mais contratando mais, entregar mais contratando mais, não significa que a empresa está sendo eficiente. Eficiência seria vender mais e entregar mais com a mesma equipe e a eficácia seria maior lucratividade com os mesmos custos.



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que é emprego, desemprego e sua evolução do Brasil

Emprego e desemprego:

        Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham em caráter temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica. Desemprego é a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das "idades ativas" (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em qualquer tipo de atividade econômica.

Desemprego, algumas definições:

        Desemprego é a medida da parcela da força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Esse fenômeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Desemprego

        É encontrar-se sem emprego. É a disposição social da força de trabalho agravada à medida do desenvolvimento da mecanização, informatização e tecnologização dos processos de trabalho, provocando migração, trabalho informal, aumento do número de pedintes.

Fonte: http://dnadaspalavras.blogspot.com/

        Situação decorrente da inexistência total e involuntária de emprego do beneficiário com capacidade e disponibilidade para o trabalho, inscrito para emprego no centro de emprego.

Fonte:http://www.cantinhodoemprego.com/index.php/emprego/desemprego/530-proteccao-no-desemprego-conceitos.html

Tipos de desemprego:

        Desemprego estrutural: característico dos países subdesenvolvidos, ligado às particularidades intrínsecas de sua economia. Explica-se pelo excesso de mão-de-obra empregada na agricultura e atividades correlatas e pela insuficiência dos equipamentos de base que levariam à criação cumulativa de emprego.
        Desemprego tecnológico: atinge principalmente os países mais adiantados. Resulta da substituição do homem pela máquina e é representado pela maior procura de técnicos e especialistas e pela queda, em maior proporção, da procura dos trabalhos tidos como braçais.
        Desemprego conjuntural: também chamado desemprego cíclico, característico da depressão, quando os bancos retraem os créditos, desestimulando os investimentos, e o poder de compra dos assalariados cai em conseqüência da elevação de preços.
        Desemprego friccional: motivado pela mudança de emprego ou atividade dos indivíduos. É o tipo de desemprego de menor significação econômica.
        Desemprego temporário: forma de subemprego comum nas regiões agrícolas, motivado pelo caráter sazonal do trabalho em certos setores agrícolas.
        O desemprego sempre foi um dos maiores problemas do Brasil. O país nunca conseguiu atingir níveis de crescimento que atendesse à sua oferta de mão-de-obra economicamente ativa e, por isso, sempre teve um alto índice de desempregados. Essa situação provocava um grande estrago imensurável na dimensão econômico-social do país. A maior delas, o nosso mercado interno não possuía a capacidade dinâmica para contribuir no crescimento e no desenvolvimento nacional e social. Ainda por conta disso, também um alto índice de pobreza, maior número de pessoas ociosas e grande parte das pessoas sem condição de cidadania.
        Durante a década de 1980, houve uma mudança no perfil e na dinâmica do mercado de trabalho brasileiro. O crescimento da informalidade junto com a redução do emprego assalariado surgiu como duas tendências, que caracterizaram o Brasil no início dos anos 1990. O aumento da informalidade decorreu basicamente do aumento do custo de contratação de trabalhadores formais em função das novas leis trabalhistas a partir da Constituição de 1988. Como consequência, houve uma estabilização da taxa de desemprego em um patamar elevado.
        Na década de 1990, o desemprego passou a ser um problema social com taxas monstruosas no Brasil. O comportamento do mercado de trabalho nos dois mandatos do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foi marcado por novas tentativas de organização do Estado brasileiro com as políticas de estabilização macroeconômica, em particular das políticas cambial e monetária, reestruturação do Estado, além da intensificação do processo de abertura a partir de 1995.
        Em relação às políticas públicas, o enfoque passou a ser o de aumentar a qualificação do trabalhador. As políticas de emprego e renda passivas, como o pagamento do seguro desemprego, foram ampliadas no intuito de também contemplar as políticas ativas, voltadas para a promoção da atividade produtiva
e para o aumento da qualificação do trabalhador.
        Em 2000, o medo empresarial ao risco se recuperou do turbulento ambiente de incertezas no cenário mundial dos três anos anteriores. Aliado a isso, houve uma melhoria significativa do setor produtivo nacional, que possibilitou uma importante recuperação do mercado de trabalho naquele ano.
        Entre os anos de 2001 e 2002, como conseqüência de outros choques econômicos, como a crise energética, a instabilidade originada no cenário externo (crise da Argentina) e do interno (eleição presidencial), bem como do esgotamento das opções de política de um governo em fim de mandato, a taxa de desemprego voltou a subir, ficando próxima dos 10%.
        Para concluir, durante os dois mandatos do governo FHC, o desemprego tornou-se um problema social relevante a ser combatido, na tentativa se evitar a instalação do caos social.



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Última reunião de vendas do ano


Na semana que passou, dias 11, 12 e 13 de novembro, esteve reaunida toda a equipe de vendas das empresas Jorge Batista - Atacado - Floriano e Barão de Grajaú. Encontro com fornecedores, supervisores, muito trabalho é verdade mas, também, uma grande oportunidade para rever os amigos e trocar experiências. Um grande abraço a todos e até a próxima em janeiro de 2011.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Distorções no Investimento em Educação no Brasil

Estudo feito pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) mostra que o Brasil gasta 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. Esta porcentagem está abaixo da média verificada nos países que pertencem à Organizaçao, que é de 4,9%. No ranking a França é a líder, com 5,61%, seguida do México (5,12%), Estados Unidos da América (5,02%), Coreia do Sul (4,79%), Grã-Bretanha (4,66%) e Espanha (4,33%). O trabalho mostra a grande distorção existente no Brasil quanto ao uso dos recursos governamentais. Enquanto em outras nações há um equilíbrio entre os investimentos nos três níveis de ensino, aqui os dados evidenciam que o custo anual por aluno é, respectivamente, de R$ 905,00 (fundamental), R$ 950,00 (médio) e R$ 11.480,00 (superior). Nos outros países a relação de recursos aplicados entre o ensino fundamental e superior é de 1,78 a 3,20%. No Brasil a relação é de 12,68%, isto é, o aluno do ensino superior público consome mais de doze vezes do que é gasto com o de ensino fundamental.


Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1709577-distor%C3%A7%C3%B5es-investimento-em-educa%C3%A7%C3%A3o-brasil. Acessado em 16.11.2010.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Visita à Fazenda Progresso


Na última sexta-feira, dia 05 de novembro de 2010, o bloco VIII de Administração da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Campus de Floriano - Pi, esteve visitando a Fazenda Progresso em Uruçuí, Serrado Piauiense. Uma comprovoção em loco do que é e siginifica o Agronegócio.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Políticas públicas e investimentos educacionais no Brasil

        Muitos autores consideram o campo da educação como a dimensão estratégica para a construção de um novo ser social, isto é, um ser preparado para as mudanças ocorrentes na sociedade e no mundo. O que é a mais pura verdade. No entanto, a história revela que o Estado brasileiro pouco se esforçou no combate às desigualdades sociais. Historicamente, estando ao lado das elites, impedia o desenvolvimento das classes mais humildes.
        Para a maioria daqueles que realiza ou realizarão tarefas mais simples no mundo do trabalho, oferece-se uma escolarização mínima de oito séries. Para aqueles que efetuam ou possam vir a efetuar tarefas simples ou pouco mais elaboradas, a terminalidade da sua trajetória educacional é conseguida pela conclusão do ensino médio (…) Para aqueles “cidadãos de 1ª Classe” (…) ensino fundamental e ensino médio propedêutico ao ensino superior realizado majoritariamente na rede privada de ensino médio. (Neves, 1999).
        O Brasil vive um processo de dualidade muito desafiador. Estamos, nesse ano de 2010, na perspectiva de crescimento acima dos 7% e o país precisa manter um crescimento médio de pelo menos 6% ao ano para atender a uma população economicamente ativa de mais de 2 milhões de pessoas que entram no nosso mercado de trabalho todos os anos. Por outro lado, esse crescimento nos coloca à beira de um apagão de mão-de-obra por falta de qualificação a altura da demanda existente. O país sofre hoje os impactos negativos do grande descaso com a nossa educação ao longo dos tempos. É verdade que já há vários programas para melhorar a formação da nossa classe trabalhadora. Mas aí que está mais um dos muitos problemas: uma preocupação específica com o trabalho técnico. É óbvio que precisamos qualificar de forma técnica nossa força de mão-de-obra. Mas, precisamos também de políticas de educação mais direcionadas para incentivar a formação nas áreas com maior demanda. Tomemos por exemplo o caso da área de engenharia.
        Um estudo sobre a falta de engenheiros como um sério gargalo para o crescimento nacional foi manchete do jornal “Folha de São Paulo” em matéria de primeira página publicada em 14 de fevereiro de 2010. Na seção “Dinheiro”, o desdobramento da matéria “MÃO DE OBRA QUALIFICADA É NOVO GARGALO” demonstra que, em 2009, 1,7 milhão de vagas oferecidas nas agências públicas de emprego não foram preenchidas, um índice recorde. Entre as vagas ociosas, a área campeã é a Engenharia Civil, seguida da Nutrição e Farmácia. Diz a reportagem: “... A tendência é que a situação se agrave este ano, quando são esperados aumento da atividade econômica e maior oferta de emprego. A escassez de qualificação já é considerada um gargalo comparável à falta de infra-estrutura/logística e à alta carga tributária".
        A quantidade ideal de engenheiros para um país em desenvolvimento é algo como 25 para cada grupo de 100.000 habitantes – o dobro do necessário nos países mais ricos. Nesse cálculo, o Brasil está bem abaixo da média e atrás de outros países emergentes. Para piorar o quadro, o país forma engenheiros em ritmo lento demais. Eis os números:

        Essa situação é consequência da falta de visão e planejamento onde, há muito tempo, a educação era vista apenas como formadora de mão-de-obra para o mercado de trabalho. Porém, dizia-se preocupada com a formação de um trabalhador que desenvolvesse novas competências, mas para que se ter um trabalhador competente, se o trabalho é realizado de forma técnica? Isso ocorreu durante muito tempo. Porém, hoje, os profissionais melhores remunerados são justamente aqueles que têm uma maior capacidade de solucionar diferentes problemas que venham surgir no ambiente de trabalho.
        O atual governo tem procurado desenvolver políticas que possibilitem a melhoria da qualidade educacional de todo o povo. Uma delas é o ProUni - Programa Universidade para Todos foi criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005. Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao Programa. É uma das ações que vão ao encontro das metas do Plano Nacional de Educação, que prevê a presença, até o final de 2010, de pelo menos 30% da população na faixa etária de 18 a 24 anos na educação superior.
        Políticas como o ProUni são bem vindas. A questão é que precisa haver um foco necessário para atender às nossas demandas. Hoje, ela está engordando a conta de muitas universidades particulares, mas, sem foco para o que realmente o país está necessitando.
        Segundo a OAB, o Brasil chegou ao final do ano de 2007 com mais de 600 mil advogados e quase um mil (1.000) cursos jurídicos que formaram cerca de 120 mil novos bacharéis, mas somente cerca de 30% desse total com chances de aprovação no Exame de Ordem. Ainda naquele ano, dos 756.799 concludentes de nível superior no Brasil, 120.562 foram na área de Administração – 15,93%.
        Portando, o país precisa e muito de políticas públicas na área da educação. Mas, que tenham direcionamento para o atendimento daquilo que é mais urgente para promoção do nosso crescimento e desenvolvimento. Posso citar, por exemplo, áreas como matemática, química, física, biologia e outras de igual importância para que esse país dê um salto de qualidade na sua mão-de-obra, torne-se mais competitivo e capaz de crescer de forma igualmente justa e sustentável.

Dica de site: http://www.defesanet.com.br/pensamento/ioschpe.htm

Referências:

NEVES, Lucia Maria Wanderley. Educação e Política no Brasil de hoje. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1999.

http://www.defesanet.com.br/br/edu_engenheiros.htm. Acessado às 19: 50 h em 07.11.2010.

http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=6833. Acessado às 19: 50 h em 07.11.2010.

http://www.crasp.com.br/index2.asp?secao=828. Acessado às 19: 50 h em 07.11.2010.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dia de finados


O Dia de Finados não é dia de tristeza, como o é para aqueles que não tem fé, mas é um dia de saudosa recordação, confortada pela fé que nos garante que nosso relacionamento com as almas dos falecidos não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo.

Você conhece os dados estatísticos a respeito da educação no Brasil?

       Eu destaquei no artigo anterior o avanço das políticas de inclusão social desenvolvidas pelo governo Lula que, pelo menos a curto prazo, muito contribuíram para a redução da miséria em nosso país e deram ao mesmo tamanha popularidade capaz de ele fazer o seu sucessor. No mais, é muita propaganda, muita mídia para enganar o povo. Na educação, por exemplo, o quadro desenhado pelo governo não reflete a verdadeira realidade. Vamos aos números.
        O analfabetismo atinge ainda cerca de 10% dos brasileiros com 15 anos ou mais (IBGE, 2006); as matrículas no nível médio são insuficientes; o acesso ao ensino superior é restrito; e a repetência no País é alarmante. Apenas 47% dos jovens entre 15 e 17 anos cursavam o ensino médio no ano de 2006, enquanto 15,5% destes estavam fora da escola, sem ter completado esta faze educacional (IPEA, 2008).
        Para o ensino superior, dados de 2003 indicam que havia, no Brasil, apenas 213 estudantes universitários para cada grupo de 10 milhões de habitantes, taxa muito inferior à da Argentina (531/10 milhões), da Bolívia (347/10 milhões) ou do México (225/10 milhões) (IPEA, 2008). Ademais, segundo Soares (2007), a comparação internacional indica que só em Angola - país africano vitimado por guerra civil há mais de 20 anos -, o fenômeno da repetência é tão expressivo quanto no Brasil.

SANTOS, Maria Paula dos. O Estado e os problemas contemporâneos. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009, p. 75.

Reflexos das políticas de distribuição de renda e inclusão social

        Passou-se muito tempo no Brasil para se entender que somente olhando carinhosamente e, também, investindo nas classes mais necessitadas da população é que o país passaria a ter níveis econômicos e sociais mais elevados. Ou seja, o país teria crescimento econômico e social. Quem não lembra na “célebre” frase do ex-ministro Delfin Neto lá ainda no governo militar no General Figueiredo: “é preciso fazer o bolo crescer para depois parti-lo”. Esse era o pensamento dos setores mais conservadores e privilegiados da sociedade brasileira com acesso a melhores condições de vida. Isto é, algo somente para quem tinha uma certa condição econômico-financeira. Os demais deveriam continuar esperando o tão sonhado dia da benevolência dos políticos e dos mais favorecidos para então passarem a receber um pouco mais daquilo que precisavam para viverem mais dignamente. Esse foi um comportamento que perdurou no Brasil durante décadas, o que ocasionou um aumento absurdo da faixa de pobres e miseráveis e tornando o país incapaz de crescer e se desenvolver.
        Finalmente o Estado brasileiro entendeu que era necessário investir em programas de inclusão social e transferência de renda para sair daquele quadro de atraso e entrar para o mundo dos países mais evoluídos do ponto de vista econômico e social. Ora, o novo governo que assumiu o país em 2003 não inventou a roda nem descobriu o fogo, simplesmente aplicou uma ferramenta que chamamos em Administração de ¹Benchmarking. Que é simplesmente o método sistemático de procurar os melhores processos, as ideias inovadoras e os procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior. O Brasil fez exatamente o que fizeram a maioria dos países desenvolvidos no mundo atual: iniciar um processo de negociação e acordos pontuais de classe e, assim, começar a construção de uma sociedade de maior inclusão e equilíbrio social. Dessa forma, como aconteceu em boa parte do mundo contemporâneo, também o Brasil foi capaz de impor uma nova pauta política, um novo rumo e um novo ritmo de desenvolvimento ao país. Traduzindo tudo isso: o país passou a investir mais em seu mercado interno. Gente, essa foi uma das razões que fizeram os EUA tornarem-se a primeira potência mundial. Isso que fará com que a China brevemente ultrapasse os americanos e tomem esse posto. O país tem um mercado interno que ultrapassa 1,4 bilhões de habitantes, está se modernizando, até 2022 os chineses construirão 160 mil km de linhas para trem bala enquando o Brasil imagina construir pouco mais de 400 até as olimíadas de 2016 entre Rio e SP e, hoje, a maioria absoluta dos chineses com idade inferior a 25 anos falam inglês.
        Então, os vários programas de políticas e estratégias de combate a pobreza, desigualdade e exclusão social formam o grande leque de cnquistas do governo Lula que o tornou o mais aprovado pela maioria do povo brasileiro. O Brasil teve anteriormente em sua história apenas dois períodos semelhantes ao que estamos vivenciando. O período varguista, durante o qual ocorreu a consolidação do Estado nacional brasileiro e o desenvolvimentista com o reconhecimento dos direitos sociais dos trabalhadores, o período JK com os 50 anos em 5. Porém, nem o governo Vargas nem o governo JK promoveram inclusão social na proporção verificada no governo Lula. O Brasil tornou-se um país de classe média, pela primeira vez, mais de 50% da população economicamente ativa passou a fazer parte da economia formal e mais de 40 milhões de pessoas ascenderam socialmente.
        Esse fortalecimento do nosso mercado interno, onde a população de menor renda passou a ter melhores condições de vida possibilitou que também os de maior renda se beneficiassem. Os empresários puderam experimentar o efeito multiplicador da melhoria da renda dos seguimentos sociais mais pobres. Isto é, quando muitos têm poder de compra, a economia se movimenta mais rapidamente, todos ganham e o país, como um todo, cresce.
        O mais importante de tudo isso é que essas conquistas se deram de forma pacífica e hordeira. Em muitos outros países, antes de nós, houve revoluções sociais como a que está em curso hoje em nosso país. No entanto, foram conquistas consequentes de períodos de depressão econômica e enfrentamentos sangrentos e prolongados para que as transformações ocorressem.
        Para concluir, é importante destacar que estamos abordando a questão dos avanços sociais no Brasil e discutindo políticas atuais de distribuição de renda e inclusão social. Esse é o grande legado do governo Lula. No mais, o país ainda continua muito a quem do que deve ser um verdadeiro país desenvolvido. Mantemos, ainda, uma das maiores taxas de desigualdade social do mundo, nossa educação deixa muito a desejar, a saúde está precária e a sociedade brasileira vive apavorada pela violência. Esses problemas passam ser o maior desafio do próximo governo.

¹http://pt.wikipedia.org/wiki/Benchmarking

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Conceito de pobreza no Brasil

A ausência de recursos financeiros e econômicos é a forma de pobreza mais comum e pode ser considerada a base de todas as outras. De uma forma absoluta, o estabelecimento do que seja pobreza se dá a partir da fixação de padrões para o nível mínimo ou suficiente de necessidades, conhecido como linha ou limite da pobreza, para determinada parcela da população que se encontra abaixo desse limite. É um padrão de vida mínimo que se apresenta sob diferentes aspectos – nutricionais, de habitação ou de vestuário - e normalmente é avaliado conforme preços relevantes, calculando o rendimento necessário para custeá-los.

Sendo assim, o que se constata é que esse nível de linha de pobreza não traduz a nossa mais pura realidade. Ora, dizer que pobre é somente quem tem uma renda de até meio salário mínimo mensal vai muito além do limite dos absurdos. Essa concepção de que tendo uma renda superior a meio salário mínimo já é o suficiente para não ser enquadrado como pobre não condiz com a vida real que o ser humano precisa e deve ter acesso. Aqui, podemos fazer um desafio: uma pessoa que tenha uma renda de um salário mínimo mensal pode ter acesso às condições necessárias para que possamos afirmar que ela tem uma vida digna? Vamos á resposta:

 Viver bem significa ter acesso à educação de qualidade. Essa, somente encontramos na rede particular a um preço altíssimo. Como anda a educação pública no Brasil? E no nosso querido Piauí onde somos o Estado classificado em último lugar da federação?

 Viver bem significa ter acesso à saúde de forma integral. Quantas pessoas estão morrendo por falta de atendimento médico, por falta de hospitais com estruturas adequadas para atender a todos, principalmente aquelas pessoas de baixa renda que não podem pagar os planos de saúde que cada dia estão mais caros e atendendo menos?

 Viver bem significa direito á moradia decente, diferente dessas ocas que estão sendo construídas pelos planos politiqueiros e eleitoreiros país afora. Significa proteção e segurança por parte de um Estado que garanta a ordem e a paz na sociedade; acesso a trabalho para obtenção de renda para o sustento da família, transporte, etc.

Cada vez mais se fala em desenvolvimento sustentável em relação ao meio ambiente. No entanto, é necessário entender que em primeiro lugar é preciso desenvolver o homem. Esse desenvolvimento se dá por meio de acesso a todas as condições necessárias para uma vida digna.

Obviamente que todas essas referências feitas acima dizem respeito ao Estado brasileiro que possui uma das maiores cargas tributárias do mundo, acabamos de ultrapassar um trilhão de reais pagos em impostos no ano, e não oferece serviços e atendimento de qualidade à sua população. A correlação entre o valor que é arrecadado e os serviços ofertados é de uma disparidade inaceitável. Nesse Estado, se não fôssemos obrigados a pagar plano de saúde, escola particular, pagar agentes de direito para termos nossos direitos garantidos, pedágios sem sentido e mais outras muitas coisas que levam a maior parte da renda, aí sim, poderíamos aceitar o conceito de que pobre é aquele que vive com uma renda de até meio salário mínimo mensal.

No Brasil, o problema maior da questão pobreza é o processo de degradação da qualidade de vida que é generalizado para o país como um todo.

Eis como os mais pobres definem a pobreza:

Pobreza é fome, é falta de abrigo. Pobreza é estar doente e não poder ir ao médico. Pobreza é não poder ir à escola e não saber ler. Pobreza é não ter emprego, é temer o futuro, é viver um dia de cada vez. Pobreza é perder o seu filho para uma doença trazida pela água não tratada. Pobreza é falta de poder, falta de representação e liberdade”.

(In: RAE-eletrônica, Volume 1, Número 2, jul-dez/2002)

O jeito petista de privatizar

Em 2003, a Petrobras tinha 123.000 funcionários terceirizados. Agora, tem 295.000. A participação desses trabalhadores no quadro geral da companhia saltou de 70% para 80%. Uma centena de empregados da estatal diz que essa política constitui um tipo de "privatização" da companhia. Diz também que ela é responsável pelo aumento dos prejuízos com panes e paradas não programadas nas operações da empresa, presidida por José Sérgio Gabrielli. Em 2003, esses problemas causaram perdas de 183 milhões de dólares. No ano ano passado, o valor subiu para 418 milhões de dólares.

Fonte: revista Veja, edição 2.187 de 20 de outubro de 2010.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os três companheiros se merecem

“Gostaria de tratar o senhor José Sarney com elegância e respeito, mas não posso, porque estou falando com um irresponsável, um omisso, um desastrado, um fraco. Sempre foi um político de segunda classe, nunca teve uma atitude de coragem. (Fernando Collor, na campanha de 1989, sobre o então presidente da República).

“Sei que o presidente Lula e o presidente Sarney apoiaram o meu impeachment, mas mesmo assim não desejo que sofram o mesmo. Não desejo que sejam alcançados por injúrias, calúnias, mentiras”. (Collor, hoje, em discurso no Senado).

“O Brasil é testemunha da brutalidade, da violência, do desatino com que fui agredido por um candidato profundamente transtornado”. (José Sarney sobre Collor, na campanha de 1989).

“Sou profundamente grato ao senador Collor. Ele tem sido bastante leal a mim”. (Sarney, hoje, no Senado).

“O outro candidato defende abertamente a luta armada, a invasão de casas e apartamentos. Lula é um cambalacheiro”. (Collor, 1989).

“Nenhum ataque ao presidente Sarney e ao presidente Lula ficará sem resposta”. (Collor, na semana passada).

“Pena que esse moço seja tão corrupto”. (Lula sobre Collor, 1993).

“O senador Fernando Collor tem tudo para fazer um grande mandato”. (Lula, 2007).

“Não sou eu quem diz que Lula quis forçar o aborto. Quem diz é Miriam Cordeiro, mãe da Lurian”. (Collor, 1989).

“Tive de suportar denúncias terrivelmente levianas. Sofri e muito, arrancaram-me o mandato, levaram-me a mãe, dispersaram minha família“. (Collor, hoje).

“Nós sabemos que antigamente se dizia que o Adhemar de Barros era ladrão, que o Maluf era ladrão. Poderiam ser ladrões, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República”. (Lula sobre Sarney, em 1987, num discurso em Aracaju).

“O presidente Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum. Ele tem biografia”. (Lula, no mês passado).

“A multidão e a sua vontade nem sempre ou quase nunca tem razão”. (Collor, hoje).

O resgate desse punhado de frases ensina que não se deve comprar uma bicicleta usada de nenhum deles, mesmo por R$ 1,99. Mas comparar o que disseram outro dia ao que dizem agora também ajuda a seguir resistindo. Um país que sobreviveu a uma trinca dessas sobrevive a tudo.



Frases das eleições 2010

Não é ficção. É a mais pura realidade.
 Embora dura, durrísima mas, verdadeira.
Saiba que hoje, o trio mais amigo da política são eles:
 Lula, Collor e Sarney.

domingo, 19 de setembro de 2010

Planejamento Estratégico e Adm. Pública

Hoje, vivemos o mundo da competitividade. Nesse mundo não se admite mais a adoção de práticas que não tenham comprometimento e ações responsáveis e que cumpram os preceitos morais, fiscais e legais estabelecidos por lei. Na era da gestão pública gerencialista, os resultados do setor público, inspirados na iniciativa privada, devem buscar resultados que atendam aos grandes anseios e demandas da sociedade e que permitam à Administração Pública atingir melhores níveis de excelência e melhores resultados. Para isso, é preciso estabelecer metas e objetivos e tornar o servidor público mais envolvido e comprometido com esses propósitos. E aí, é claro que nesse contexto, entra uma das mais importantes ferramentas da Gestão moderna: O Planejamento Estratégico. Ora, pois se somente o ciclo do Planejamento, o chamado PDCA, planejar, fazer, avaliar e controlar, uma das principais ferramentas utilizadas para manutenção e melhoria da qualidade, já era fundamental para uma gestão eficiente, o Planejamento estratégico veio para dar a todas as empresas, sejam públicas ou privadas, a condição de capacidade competitiva. Portanto, o Planejamento Estratégico, obviamente se bem utilizado, é a ferramenta para a competitividade. É o instrumento principal que vai permitir uma condição melhor de existência da entidade, que vai criar vantagem competitiva e que vai fazê-la capaz de vencer dificuldades e chegar a um melhor nível de crescimento e desenvolvimento.

Competitividade é sobrevivência e empresa competitiva, portanto, é aquela em que suas condições internas e externas proporcionam-lhe meios de sobrevivência e desenvolvimento. Ou seja, deverá ter conhecimento sobre um conjunto de variáveis que indicam sua:

Situação mercadológica: participação de mercado, vantagens/desvantagens competitivas de seus produtos;

Situação social: imagem, responsabilidade social, ambiental e empregabilidade;

Situação econômica/financeira e patrimonial: capacidade de geração de riquezas, estrutura de capital e estrutura e composição de seus ativos, passivos e patrimônio líquido, valor da empresa.

O mundo da competitividade é o mundo das estratégias. Por isso, o trabalho de elaboração das estratégias para uma empresa pública ou privada deve levar em consideração a capacidade que ela possui de adaptação a tudo o que acontece a sua volta. As respostas que devem ser dadas, de forma imediata, às transformações externas vão depender da criatividade, do dinamismo e da otimização dos recursos internos, objetivando o aprimoramento de sua posição competitiva.

Infelizmente, muitos gestores públicos, ainda atuam na forma, ultrapassada, da Administração Patrimonialista, que foi caracterizada pelo regime autoritário, marcada pelo poder nas mãos de poucos onde os cargos, o dinheiro público, eram utilizados como patrimônio particular dos governantes, não havendo diferenciação entre a coisa pública e os bens e direitos particulares, originando daí a corrupção, o nepotismo e o abuso de poder. Esse modelo ainda existe Floriano/Brasil afora. Agora, é necessário entender que a Administração moderna, pública ou privada, precisa, para ser bem sucedida, trabalhar com formas de desenvolver e manter uma viabilidade entre os objetivos organizacionais, os recursos e as oportunidades de mercado em constante mutação e ter como meta principal a configuração e reconfiguração de suas atividades e seus produtos/serviços de forma que eles combinem resultados e perpetuação. Isto é, precisam trabalhar com Planejamento Estratégico.

Como reorientar as políticas públicas

Preocupação com a implementação das ações, das políticas públicas... Fico imaginando se essa fosse a principal preocupação de todos os gestores públicos brasileiros. Caramba! Já pensou? Teríamos uma gestão pública de responsabilidade, honestidade, compromisso, muito trabalho e com qualidade. Tornar isso possível, acredito, seja o nosso maior desafio como cidadãos brasileiros. Agora, de que maneira isso é possível? Por exemplo:
• O povo, enquanto sociedade, acompanhando e avaliando as ações propostas e executadas das políticas publicas, através dos instrumentos legais;

• Os órgãos competentes como o Tribunal de Contas e a Controladoria Geral da União, os órgãos estaduais e municipais devem acompanhar e fiscalizar e cobrar de forma imparcial e apolítica as ações de cada um que tem a responsabilidade da gestão pública;

• Adoção dos princípios da gestão pública empreendedora e por transformações das relações entre Estado e sociedade;

• Uma melhor definição sobre a manutenção ou interrupção das ações públicas como um instrumento importante para a melhoria da eficiência do gasto público, da qualidade da gestão e do controle sobre a efetividade da ação do Estado, bem como para a divulgação de resultados de governo;

• Propostas metodológicas geradas com a participação da sociedade através dos seus meios representativos;

• Realização de avaliação sistemática dos programas e ações governamentais em todas as esferas, sempre com muita seriedade e transparência.

Hoje há quase uma unanimidade de que os motivos para realizar estudos de avaliação de políticas e programas públicos estão relacionados à transformação da Administração Pública em uma administração mais moderna e eficiente. Além do caráter de mensuração objetiva de resultados, a avaliação também deve possuir aspectos qualitativos, constituindo-se em um julgamento sobre o valor das ações governamentais por parte dos avaliadores seja a sociedade, de um modo geral, seja os agentes da lei com a devida competência, bem como por parte dos usuários ou beneficiários. A decisão de aplicar recursos públicos em uma ação pressupõe a atribuição de valor e legitimidade aos seus objetivos, e a avaliação deve verificar o cumprimento das metas estabelecidas.

Vergonha alheia

Os meios justificam os fins mesmo que esses meios sejam unir-se a políticos a quem se considerava há algum tempo como o que havia de pior na política brasileira.
 Como os demais, o PT faz qualquer coisa para se manter no poder.

A governadora Rosena Sarney discursa aos novos amigos petistas:
"Eu não tenho vergonha de vocês, e vocês não têm vergonha de mim".

Veja, edição 2.166 - 26 de maio de 2010.

domingo, 12 de setembro de 2010

Motivação

"Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si".
( Ayrton Senna)

Leis orçamentárias

O Plano Plurianual (PPA) - estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos. Por isso, é preciso entender que o planejamento como ação construtiva no fortalecimento das políticas públicas é um instrumento de extrema relevância para a boa gestão de municípios, prefeituras e organizações públicas, principalmente pela situação difícil dos municípios em conseguir mais recursos, pela obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, pela exigência do estatuto da cidade e pela pressão da sociedade e gestores locais. Por conta disso, os municípios preocupados com seu sucesso e com a qualidade de vida de seus municípes devem integrar ou alinhar os seus diferentes planejamentos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) - estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro, orienta a elaboração do orçamento e faz alterações na legislação tributária. Ela traça as diretrizes para o orçamento do ano seguinte, com as prioridades e metas da administração pública. Além disso, a LDO é responsável, também, por definir as disposições referentes à dívida pública, às despesas com pessoal e com encargos sociais, às alterações tributárias e à política de aplicação da agência financeira oficial de fomento. É uma das peças fundamentais do processo de planejamento estatal brasileiro, ao lado do Plano Plurianual – PPA – e da Lei Orçamentária Anual. Foi uma inovação da CF 88 e com a vigência da Lei Complementar nº 101, de 05.05.2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF - ganhou mais importância, em face dos novos conteúdos de grande relevância para o disciplinamento da gestão fiscal.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) - estima receitas e fixa despesas para um ano, de acordo com as prioridades contidas no PPA e LDO, detalhando quanto será gasto em cada ação e cada programa. A LOA deverá estar compatível com o PPA e a LDO. Ela deve ser compatível com o PPA (porque foi a definição do planejamento) e com a LDO (porque são as diretrizes e orientações para elaboração da LOA). De modo mais específico, a LOA compreende o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das estatais. O projeto de Lei da LOA deverá ser enviado pelo Poder Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do final do exercício financeiro (limite 31 de agosto), e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Portanto, a Constituição Federal de 1988 delineou o modelo atual de ciclo orçamentário, instituindo as três leis citadas acima cuja iniciativa é prerrogativa do Poder Executivo. São verdadeiras ferramentas para a transparência e o controle dos recursos públicos, buscando cada vez mais uma qualidade maior em suas aplicações. Obviamente que uma das obrigações de qualquer governo seja na esfera municipal, estadual ou federal é, além do cumprimento das leis, buscar outros procedimentos que possam dinamizar as ações dessas ferramentas. Dentre muitas alternativas, uma delas é a participação popular desde o planejamento até a execução e aplicação dos recursos porque toda e qualquer política pública que venha interferir na vida do cidadão precisa ser debatida com profundidade e ampla participação popular. Pois, se os governos gastam mais em determinada área e menos em outra, alguém pode sair prejudicado. Não obstante fazer parte dos discursos de campanha de quase todos os políticos, a participação da sociedade nos processos de gestão dos recursos públicos ainda é muito tímida. As leis orçamentárias são fundamentais, mas a participação popular daria ao conjunto dessas leis uma ênfase maior e mais respeito à Administração Pública. Afinal de contas, todo poder emana do povo que o exerce por meio de seus representantes eleitos.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Lula e Dilma: a máscara caindo


Cuidado!

Cenas fortes da política mentirosa brasileira.



Lula e o bolsa-família

Vejam o que Lula pensava do bosa-família no passado quando não era presidente e hoje, depois que o programa o tornou o presidente mais popular da história.


Brasil: a vida como ela é

        Fico triste e decepcionado com a pobreza da falta de ideias e projetos construtivos na atual campanha política. No que diz respeito às candidaturas a deputados, estaduais e federais, e senadores não vou nem me ater. Fiquemos somente na dimensão presidencial.
        Estarrecedor o duelo dos dois principais candidatos disputando a paternidade do bolsa-família, porque é um programa eleitoreiro que dá muitos milhões de votos. Pior ainda é a forma com a qual tratam a nós cidadãos brasileiros como se fôssemos uma nação de miseráveis indigentes e parasitas que somente podem sobreviver de esmolas. É um tal de promessas de novas esmolas como o bolsa diabetes, bolsa hipertensão, bolsa lazer, bolsa sexo (o Ministério da Saúde iniciou a busca por parceiros para a produção, em escala industrial, de dois modelos de equipamento de distribuição de camisinhas que serão instalados em escolas públicas do país). Ninguém fala em estímulo à criatividade e à produtividade e ninguém fala de forma concreta, realística e esperançosa em projetos que possam solucionar os nossos maiores problemas. Ou seja, os nossos calcanhares de Aquiles: saúde, educação e segurança.
        Na saúde, ou cidadão paga um plano de saúde ou então vai ser refém e vítima das filas intermináveis do SUS na hora de marcar uma consulta ou uma cirurgia. Dados do Ministério da Saúde informam que somente no ano passado mais de 55 mil homens deixaram de ser operados de câncer de próstata por falta de condições estruturais em todo país.
        Na educação, temos a mesma situação que na saúde. Se quiser que seu filho tenha uma educação de qualidade, você deve recorrer às escolas particulares. Caso contrário, seu filho não terá condições de ter uma formação eficiente que o leve a ter igualdades de chances num mundo competitivo. Segundo o Jornal O Estadão, atualmente, os resultados brasileiros em matemática deixam a desejar. ¹No Pisa 2006 - uma avaliação internacional com jovens de 15 anos do qual o Brasil participa -, o País ficou em 57º lugar entre os 60 participantes, com 372 pontos em uma escala que vai até 800. É óbvio e inegável que existem muitos e muitos profissionais de educação sérios, competentes e dedicados no setor público. Mas, a eles não são dadas as condições plenas e necessárias para o desempenho profissional como infra-estrutura e salários dignos.
        Na segurança, então... Estamos vivendo a pior crise de todos os tempos. “Nunca antes na história desse país” houve um quadro de tamanha violência como o que estamos vivendo. A vida do ser humano tem quase que nenhum valor, mata-se por nada. Outro dia um assaltante atirou numa criancinha de colo simplesmente porque ela chorou durante um assalto. A violência agora é em tempo real, ao vivo pela TV e pela internet. ²A taxa de mortes por homicídios no Brasil é de 26,9 para cada 100 mil habitantes. Isso na média porque há regiões onde esse número é muito maior como, por exemplo, a região sudeste com 32,3, o Estado de Pernambuco com 50,1 e o Rio de Janeiro com 50,8. Segundo a ONU, o Brasil é o país que mais mata com arma de fogo no mundo.
        Impressiona-me muito a forma como muitas pessoas e vários setores da imprensa vendem e empurram a ideia de que estamos vivendo o verdadeiro Estado do bem-estar. Isso é uma mentira absurda. A verdade é que “nunca antes na história desse país”, houve tamanha distribuição de esmolas. O programa bolsa-família simplesmente calou a boca dos mais pobres, aquelas pessoas sem muita esperança onde, para elas, qualquer coisa tá bom. E diga-se, são milhões e milhões de brasileiros que estão norte-nordeste afora sustentando a maior popularidade já vista de um presidente.
        Por fim, é deprimente ver um chefe de Estado, um presidente de um país se prestar ao que está fazendo o Lula: desesperado como cabo eleitoral de sua criatura, andando de palanque em palanque na companhia de políticos sórdidos como Sarney e Collor, pessoas a quem no passado afirmava como o que havia de pior em nossa política, tudo por conta da fome e vaidade pelo poder. E também tudo por conta dessa popularidade construída em cima do bolsa-família. Lula se gaba de ser o pai do programa, o mesmo é responsável pela imensa popularidade do presidente, aliás, a maior da história e grande vetor da campanha da candidata imposta por ele. Importante esclarecer que o programa é simplesmente uma cópia, com nova formatação, do que já havia no governo anterior. Na verdade, o governo Lula juntou o que já havia em um único programa, deu-lhe uma nova denominação, e posou para a foto como o cérebro criador do “maior programa social do mundo”. Havia quatro programas de renda do governo FHC: Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação, Bolsa Escola e Bolsa Renda. Lula os juntou depois e os chamou de Bolsa Família. Isso é história. ³E história incontestável é que o Lula, à época do governo FHC, era contra os programas sociais. Porém, hoje, por causa deles, acha-se o pai da pobreza. Retiremos o bolsa-família do governo Lula e então o que sobra? Poucas coisas. Ou seja, o governo Lula é simplesmente o bolsa-família. Sem o programa, ele seria quase nada.

Referências:

¹ http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081216/not_imp294403,0.php

²http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noti cia=1156&id_pagina=1

³http://comentandoanoticia.blogspot.com/2010/08/verdade-sobre-o-bolsa-familia-ou-quem.html

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ana Beatriz - 1º aniversário - 25.08

Com vocês a charmosíssima, lindíssima e famosíssima
 BebêAtriz

Aviso

Atenção meus caros alunos de Administração da UESPI:

A aula de quinta-feira da disciplina Gestão em Agronegócios:

Livro Fundamentos de Agronegócios, Cap. 1, página 11.

Passem esse aviso aos outros.

Grande abraço a todos e até lá.

Filsofando II

Curioso como são as coisas da vida. O governo do PT que, na oposição, tanto combateu o Plano Real, principal instrumento do controle da inflação e restabelecimento da ordem econômica, manteve inalteradamente o plano como uma das principais ferramentas políticas de sua gestão.

O Brasil, hoje, voltou a fazer parte das dez maiores economias do mundo com perspectivas de, em alguns anos, estar entre as cinco. Porém, o que não se pode aceitar é essa história de que “nunca na história desse país”... O Brasil de hoje é fruto de reestruturações e ações corajosas e planejadas no passado visando chegar a esse momento. O governo atual tem seus feitos, é óbvio e inegável, mas também é inegável que gozou de fatores externos positivos que contribuíram para isso.

Sem querer exaltar, mas reconhecendo os seus feitos, o governo FHC teve a coragem de privatizar e reduzir a intervenção do estado, enfrentou as crises financeiras do México, em 1995, do sudeste asiático, em 1997 e da Rússia, em 1998, onde o capital financeiro internacional tendia a se retirar dos países em desenvolvimento e migrar para mercados mais seguros. Durante o seu primeiro governo, a inflação acumulada foi de 43,46%, o que equivale a uma média anual de 9,44%, a menor inflação desde 1957.

Filsofando

Como diria a minha Professora Albertina do 4º ano primário, à época, “é claro, lógico e evidente” que todas as correntes, pensamentos, ideais ou matrizes, como queiram, foram de grande importância para o desenvolvimento e crescimento dos mercados, da sociedade e dos governos. Óbvio que cada uma contextualizada circunstancialmente em sua época. Foi lá, naquele momento da história, que cada uma deu sua contribuição com seus aspectos positivos e negativos ou com suas vantagens e desvantagens. O que não podemos deixar de entender é que sempre o surgimento de um veio contrapor a ação e a posição do outro. Agora o que se percebe é que o que era até então reclamado, hoje é aceito. A África do Sul que o diga. Durante anos uma maioria negra reclamou do poder abusivo de uma minoria branca. Hoje, essa reclama do tratamento dispensado por aquela. Importante frisar que toda e qualquer ideologia, matriz ou corrente tem a obrigação de, na construção de um projeto político, incluir a todos os indivíduos numa sociedade, governo e mercado de direitos e deveres iguais e não para essa ou aquela classe. A história, hoje, registra um mundo em que devemos trabalhar e desenvolver cada vez mais o construtivismo e a democracia.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pantanal

Jacaré... agente pega à mão


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pantanal

Isso é que é pescador talentoso



 

Pantanal

Eu vi esse cara de pertinho


E peguei essa muleca dormindo



segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vai com Deus meu compadre

Cícero José Leal


De que é feita a vida?
Já posso sentir as respostas maravilhosas que estão sendo processadas, pois os corações de vocês estão transmitindo que a vida é feita de carinho, de disponibilidade, de amizade, de bondade e de solidariedade.
A vida é feita de sentimento, de fé, de amizade, de lealdade,
de responsabilidade, de compromisso e do cumprimento do dever.
É feita de intenção, de ação e realização.
A vida é feita de gestos e atitudes.
A vida é feita do prazer da partilha.
É feita de paixão, compaixão e perdão.
A vida é feita de famílias que compartilham sentimentos,
que dividem tristezas e somam alegrias.
A vida é feita de gratidão.
É feita de pessoas que valorizam esses sentimentos,
Tão imprescindíveis no nosso quotidiano,
Que tanto nos fazem bem e nos tornam mais humanos.
A vida é feita de seres humanos verdadeiros que brilham nos palcos da vida
E com a sua luz iluminam outras vidas.
A vida é feita de amor.
Do nosso amor pela família e pelos amigos,
Do amor infinito de nosso Deus por todos nós.
A vida é feita de acolhida,
É feita de atitudes carinhosas
Como a de um filho zeloso e cuidadoso para com sua mãe nos momentos mais difíceis de suas vidas.
A vida é feita de tantas e tantas pessoas maravilhosas.
Mas ela é feita, principalmente de pessoas especiais como o meu compadre Cícero.
Essas pessoas especiais simbolizam e representam a presença de Deus entre nós.
Amigos especiais como o meu compadre Cícero nos envaidecem como gente e nos dão aquele orgulho de dizermos: eu tenho um amigo.
Agora, esse amigo não mais se faz presente entre nós, mas jamais será esquecido porque a vida é feita, também, de lembranças.
Da lembrança da oportunidade que tivemos de ter um amigo tão especial com o qual compartilharmos momentos maravilhosos, indeléveis, que marcaram nossas vidas.

sábado, 24 de julho de 2010

Pantanal - estarei lá de 4 a 8 de agosto


A maior cobra do Pantanal é a sucuri amarela. Mede até 4,5 metros e se alimenta de peixes, aves e pequenos mamíferos.
Tuiuiú, ave-símbolo do Pantanal, tem mais de 2 metros de envergadura com as asas abertas.
O jacaré do Pantanal mede até 2,5 metros de comprimento, alimentando-se principalmente de peixes.
O maior peixe do Pantanal é o jaú, um bagre gigante que chega a 1,5 metro de comprimento, pesando até 120 quilos.
O Pantanal apresenta grande diversidade de espécies de plantas superiores, como árvores e arbustos (1.647 espécies) e alta diversidade de fauna: 263 espécies de peixes, 122 espécies de mamíferos, 93 espécies de répteis, 1.132 espécies de borboletas e 656 espécies de aves.
As cheias anuais dos rios da região atingem cerca de 80% do Pantanal e transformam a região em um impressionante lençol d'água, afastando parte da população rural que migra temporariamente para as cidades ou vilas.
O Pantanal atrai cerca de 700 mil turistas por ano, 65% dos quais são pescadores.
Os 210 mil quilômetros quadrados do Pantanal equivalem à soma das áreas de quatro países europeus – Bélgica, Suíça, Portugal e Holanda.
A onça pintada do Pantanal chega a pesar 150 quilos, alimentando-se de aproximadamente 85 espécies de animais que vivem na região.
O Pantanal brasileiro tem 144.294 km2 de planície alagável, 61,9% dos quais (89.318 km2) no Mato Grosso do Sul, e 38,1% (54.976 km2) em Mato Grosso.
O bioma do Pantanal foi reconhecido em 2000 como Reserva da Biosfera. Essas reservas, declaradas pela Unesco, são instrumentos de gestão e manejo sustentável integrados que permanecem sob a jurisdição dos países nos quais estão localizadas.
O reduzido desnível da região produz a inundação periódica do Pantanal. Além disso, o relevo faz com que o Rio Paraguai ande bem devagar. Uma canoa à deriva no rio demoraria cerca de seis meses para atravessar o Pantanal.
A cada 24 horas, cerca de 178 bilhões de litros de água entram na planície pantaneira.
Existem mais espécies de aves no Pantanal (656 espécies) do que na América do Norte (cerca de 500) e mais espécies de peixes do que na Europa (263 no Pantanal contra aproximadamente 200 em rios europeus).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Meus trinta anos de Jorge Batista

Ainda lembro muito bem daquela manhã quando cheguei ao depósito que ficava à Rua Luís Ribeiro, 112 (onde depois foi o Supermercado Veneza e hoje é do Zé Carlos) e fui recebido com votos de boas vindas pelo então gerente Sr. José Maria e auxiliado pelo seu companheiro Zezão. Lembro-me da primeira tarefa que executei: carregar 400 caixas de sabão JB (por coincidência a marca da empresa) do local onde foi recebido para o local onde seria armazenado. Foi engraçado. Eu, para mostrar serviço, querendo carregar de duas caixas por vez e o Sr. José Maria dizendo que só levasse de uma para não correr risco de me machucar. Mas, eu estava animado, era meu primeiro dia na empresa e eu tinha que fazer bonito, como se diz. Era 18 de abril de 1978. E, assim, começa a minha história na empresa Jorge Batista & Cia Ltda que na época tinha o nome fantasia de Casa São Jorge. Trabalhei sem carteira assinada até o ano de 1.979, quando em 02 de abril fui definitivamente registrado e, então, oficialmente, passei a fazer parte de uma empresa vencedora e de muito sucesso.

Um ano depois fui chamado para trabalhar no setor de medicamentos com o saudoso Raimundo Jorge (in memorian). Em 1992, passei a trabalhar na parte de escritórios com o Sr. Antonio Lopes e, em 2003, assumi o setor de Crédito e Cobrança.

Durante todo esse tempo, construí a minha vida profissional e pessoal. Casei, constituí a minha família, estudei, fiz muitos cursos de capacitação, me formei em Administração, fiz especialização em Gestão de Pessoas e hoje sou também Professor na Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus de Floriano. A propósito, digo a todos que sou formado por duas Universidades. Na dimensão institucional e acadêmica, pela UESPI. E na prática, na experiência de vida, pela empresa. Afinal, são mais de 30 anos nos quais pude conhecer e entender, pelo menos um pouco, de cada departamento. Isso é algo extraordinário e de uma relevância imensurável. É uma riqueza de conhecimento que somente se constrói com o tempo de aprendizagem e vivência.

Durante esses mais de tinta anos, sei e tenho consciência que, em algumas vezes, agi de maneira impertinente, não fui suficientemente compreensível. Como também, em algumas vezes, não fui, necessariamente, compreendido, principalmente no que diz respeito a comportamento. Talvez pelo ímpeto da juventude. Mas nada que tenha causado prejuízo à empresa ou a alguém. Assim, olhando para o que ficou para trás, posso afirmar, com toda convicção, que muitas coisas poderiam ter sido evitadas, outras poderiam ter sido feitas com mais precisão. Porque na vida, há sempre uma forma de se fazer melhor as coisas. Há sempre uma possibilidade se aprimorar um pouco mais a nossa performance. Essa é a beleza da vida na medida em que vamos crescendo com sua idade e suas experiências. É uma consciência e um legado que só se constrói depois de muito tempo. Isso é muito bacana.

Não me considero superior a ninguém. Mesmo porque acima de mim está a empresa. Através dela, consigo me realizar e chegar aos meus objetivos. Acima de mim está a organização, estão as pessoas que passaram por aqui e as que estão hoje dando a contribuição valiosa para a continuidade da empresa. Não sou melhor nem mais importante que ninguém. Mas, sei da importância do meu trabalho, da minha capacidade e do meu esforço dedicados à empresa que, de certa forma, contribuíram para o seu crescimento e desenvolvimento. Principalmente quando lembro, à época que entrei, o que era a empresa e a grandeza que ela se tornou hoje depois de todos esses anos. Sei que em todo esse processo há um pouco mim, como há também de tantos e tantos outros companheiros. Poderia ter feito ainda mais. Por isso, continuo sempre à disposição para melhor servir e contribuir para o crescimento da organização como um todo.

Para concluir, sou muito grato ao casal Sr. Jorge Batista e D. Josefa Teles e aos seus filhos Jorge e Jairon pela acolhida e pela oportunidade. Tem sido muito gratificante e valioso pra mim. Por isso, o meu mais sincero agradecimento a todos. É bom demais fazer parte desse time.

Olha elas aí


   Laíz           Raimunda          Letícia

De Hollywood para a Manga


Fátima Milena